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Asma – Causas, Sintomas e Tratamento

Tempo de leitura: 4 minutos

O que é asma?

Asma é uma doença crônica das vias respiratórias. A doença ocorre em indivíduos quando em presença de algum irritante (pó, poeira, mofo, perfumes, por exemplo), os brônquios se inflamam e com isso, reduzem a passagem do ar.

De fato, essa é uma condição bem comum. No mundo, acredita-se que entre 3% e 5% da população apresente asma, o que estima-se afetar mais de 200 milhões de pessoas.

Com o surgimento do coronavírus, os asmáticos fazem parte do grupo de risco, uma vez que indivíduos com problemas respiratórios podem ter complicações e evolução rápida da doença, uma vez que o vírus se aloja no pulmão.

ASMA - Asma - Causas, Sintomas e Tratamento

Classificação da asma

Pode-se classificar a asma conforme sua gravidade e seu controle.

Em relação à gravidade, a asma pode ser grave, quanto mesmo com altas doses de medicação, os sintomas permanecem intensos.

Causas da asma

A asma pode ser causada por diversos fatores, sendo os principais:

Fatores de risco

Alguns indivíduos, em função de seus hábitos, têm maior risco para desenvolver a asma.

Dentre eles, podemos citar os indivíduos obesos, com histórico familiar da doença ou indivíduos que já apresentam alergias.

Outros fatores também são considerados de risco para o desenvolvimento da asma. O baixo peso ao nascer e mãos tabagistas aumentam o risco para o desenvolvimento da doença.

No caso de recém-nascidos ou bebês prematuros, só se pode afirmar que se trata de uma criança asmática após dois anos. Até essa idade, considera-se um bebê chiador.

Isso pode ser comum em bebês prematuros, porque os pulmões são um dos últimos órgãos a amadurecer, o que geralmente ocorre ao final da gestação. Em partos prematuros, esse processo de amadurecimento não ocorre de forma intrauterina.

Sintomas

Os principais sintomas de asma são:

Alguns sintomas necessitam de atendimento emergencial:

Diagnóstico de asma

O diagnóstico de asma deve ser feito levantando a história do paciente e seus sintomas.

Mas existem exames específicos que podem auxiliar no diagnóstico. Dentre esses exames, podemos citar o exame de função pulmonar ou espirometria.

Nesse exame, o paciente sopra um tubo, de frente ao computador. E depois, é aplicado broncodilatador e o paciente sopra novamente. Se a respiração apresentar-se alterada no primeiro exame e estabilizada após o uso de broncodilatador, tem-se o diagnóstico de asma.

Caso o exame dê normal, mas os sintomas de crises anteriores sejam sugestivas de asma, o médico pneumologista pode fazer a broncoprovocação, ou seja, colocar o paciente em contato com agentes irritantes antes de fazer o exame.

Tratamento

Com o diagnóstico correto de asma, é possível estabelecer o tratamento apropriado. Assim, é importante investigar quais são os gatilhos para que a crise se instale.

O indivíduo deve se manter sempre que possível, longe dos gatilhos.

O tratamento correto depende da avaliação do médico. Mas a medicação de alívio e a prevenção dos gatilhos costuma dar bons resultados.

Os medicamentos de uso contínuo incluem corticosteroides inaláveis, broncodilatadores e beta-agonistas de longa-duração.

A prevenção de crises de asma está em descobrir quais são os gatilhos, usar a medicação na dose certa, ajustada individualmente.

É possível ter uma boa condição de vida, com asma, mantendo a doença sob controle e com o tratamento adequado.

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