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O que é densitometria óssea?
A densitometria óssea é um exame responsável por medir a massa óssea em determinadas regiões do corpo. Com esse exame, é possível estabelecer o diagnóstico de osteoporose e osteopenia em pacientes.
Para que serve?
O exame de densitometria óssea é bastante útil para detecção precoce da perda de massa óssea em pacientes.
Além disso, o exame também avalia a massa magra x massa gorda, quando realizada a densitometria do corpo todo.
É, de fato, um exame muito importante para cuidados preventivos e deve fazer parte do check-up das pacientes, sobretudo pacientes mulheres, mais propensas à osteoporose.
Osteoporose significa que os ossos estão mais porosos, ou seja, houve maior perda de cálcio da massa óssea. Já osteopenia ocorre quando há perda de até 30% do cálcio do osso, considerado o primeiro estágio da osteoporose.
A grande preocupação em relação à osteoporose está em aumentar consideravelmente o risco de fraturas ósseas, sobretudo em pacientes com mais idade.
Fatores de risco para osteoporose ou osteopenia
Existem algumas condições que predispõe o aparecimento de osteoporose ou osteopenia.
Dessa forma, é importante saber esses fatores, pois eles justificam o pedido da densitometria óssea muitas vezes.
- Envelhecimento (pacientes acima de 60 anos);
- Menopausa;
- Histórico familiar de osteoporose ou osteopenia;
- Uso frequente de corticoides;
- Tabagismo;
- Sedentarismo;
- Cálculo renal;
- Consumo exagerado de cafeína;
- Alterações ou deficiências nutricionais.
Como o exame é feito?
Para a realização da densitometria óssea é utilizado um equipamento com baixa radiação ionizante. Assim, o risco para o paciente é muito baixo.
É como um aparelho de radiografia. Dessa forma, são obtidas imagens dos ossos da paciente, para avaliação.
Portanto, é um exame não-invasivo, para o qual não é necessário grande preparo e também que não gera desconforto para quem vai se submeter a ele.
Pode-se realizar esse exame da região lombar ou da região próxima do fêmur, ou rádio distal. Além disso, pode-se optar pela varredura de todo o organismo, para obtenção das informações sobre status nutricional e musculatura apendicular.
De fato, a tecnologia da densitometria óssea evoluiu com o uso da tecnologia DXA. Assim, com essa tecnologia, utiliza-se tubos de raios-X especiais.
Com isso, as imagens são captadas em ângulos variados e com o apoio de softwares específicos, mais dados sobre a paciente são fornecidos.
Preparo para o exame
Não é necessário nenhum preparo específico para o exame. Ou seja, a paciente não necessita estar em jejum ou suspender o uso de medicamentos. É necessário, no entanto, avisar se usa medicamentos e quais são.
Geralmente, o exame é indicado para pacientes acima de 60 anos, com alguma indicação ou apenas para monitorar a saúde óssea ou o risco de fraturas, por exemplo.
Solicita-se para a paciente que vai se submeter ao exame retirar objetos de metais, tais como pulseiras e colares, por exemplo.
A contraindicação para esse exame é gravidez ou pacientes que tenham usado contraste em outros exames até 14 dias antes.
Resultados de exame de densitometria óssea
Os resultados da densitometria óssea são dados em escores, que avaliam a possibilidade de uma fratura ou a quantidade de cálcio presente em um osso.
Score Z
Geralmente, usa-se esse score para pacientes mais jovens. Avalia a possibilidade de fratura do osso analisado. Valores considerados normais são até 1. Já abaixo de 1 até -2,5 representam indicativos de osteopenia. E abaixo de -2,5 indicativos de osteoporose;
Score T
Usa-se o Score T em pacientes com mais idade. Valores maiores que 0 representam resultado normal. Já valores até -1 são resultados limítrofe. E valores abaixo de -1 são indicativos de osteoporose.
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