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Glaucoma

Tempo de leitura: 4 minutos

O que é glaucoma?

Glaucoma é a degradação do nervo óptico. O nervo óptico é o responsável pela transmissão das informações da visão para o cérebro. Ou seja, quando o nervo óptico apresenta problemas, o paciente não consegue mais enxergar.

O glaucoma não se desenvolve do dia para noite, ou seja, a perda da visão ocorre de maneira gradual.

É um problema que atinge mais de 60 milhões de pessoas ao redor do mundo e representa a segunda causa de cegueira, perdendo somente para a catarata.

Só no Brasil, mais de 150 mil pessoas são afetadas pelo glaucoma.

Causas

A pressão intraocular alta é geralmente associada ao desenvolvimento do glaucoma, mas não é a única causa. Há pessoas que possuem glaucoma, mesmo tendo a pressão intraocular normal.

Os valores ideias da pressão intraocular são em média de 15 mmHg, podendo oscilar entre 10 mmHg até 22 mmHg, dependendo da idade do paciente.

Nosso olho é lubrificado por um líquido em seu interior denominado humor vítreo ou humor aquoso. Em algumas situações, a quantidade desse líquido no olho aumenta, o que leva ao aumento da pressão dentro do olho.

Além disso, pode haver deficiências vasculares, as quais impedem a nutrição adequada das estruturas oculares, sobretudo o nervo óptico.

Assim, quando o nervo óptico não é bem nutrido pelo sangue, ele vai, aos poucos, se deteriorando.

Tipos de glaucoma

Os glaucomas podem ser classificados em diferentes tipos, conforme a idade do paciente e também à progressão da doença.

Glaucoma de ângulo fechado

É o tipo de glaucoma mais comum, presente em 80% dos casos, sendo também chamado de glaucoma agudo.

Sua progressão, de fato, é bastante rápida e costuma atingir pacientes de mais idade. Nele, com a idade, há uma alteração anatômica nos olhos, fazendo com que haja aumento da pressão intraocular.

Glaucoma de ângulo aberto

Também conhecido como glaucoma crônico. Tem evolução mais lenta, mas é também causado por aumento da pressão intraocular.

Congênito

Presente desde o nascimento, é o tipo mais raro. No caso, os recém-nascidos apresentam um olho maior que outro e com o tempo, dificuldades de visão.

Secundário

Nesse tipo de glaucoma, a doença se desenvolve como consequência de outra doença já instalada no paciente, como é o caso do diabetes, quando não bem controlado. Além do diabetes, a catarata quando não controlada também pode levar ao glaucoma.

No caso do diabetes, o glaucoma é chamado de glaucoma neovascular. Isso porque quando o paciente tem controle ruim da glicemia (a quantidade de açúcar no sangue), pode desenvolver a retinopatia diabética, sendo a alteração nos nervos.

Além disso, o sangue com mais glicose fica mais espesso, o que dificulta a nutrição adequada do nervo óptico.

Sintomas

O principal sintoma do glaucoma é a perda da visão, que pode ser de forma mais rápida ou mais lenta, dependendo da idade do paciente, progressão da doença e se há ou não uma doença de base já instalada.

Além da perda da visão, outros sintomas podem estar presentes, tais como:

Fatores de risco para o glaucoma

Alguns fatores podem aumentar o risco do indivíduo desenvolver glaucoma. São eles:

Diagnóstico

Para o diagnóstico de glaucoma, é necessária a consulta com um médico oftalmologista. É fundamental que pacientes que tenham doenças de base também façam consultas periódicas com o oftalmologista.

Com o envelhecimento e caso apareça um dos sintomas descritos acima, é importante que o paciente procure o médico para avaliação.

Dentre os exames feitos para diagnóstico de glaucoma, estão a campimetria e a tomografia óptica.

Glaucoma tem cura?

Não, o glaucoma não tem cura. Portanto, é essencial sempre prevenir a doença e assim que ela surgir, fazer o tratamento corretamente para retardar a cegueira.

Assim, com o tratamento e controle da pressão intraocular, a progressão da doença diminui.

Tratamento para glaucoma

Colírios específicos para glaucoma, para controle da pressão intraocular são parte do plano de tratamento para glaucoma.

Além disso, há também outros tratamentos à base de laser, por exemplo, para retardar a progressão da doença.

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