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Hipertensão pulmonar

Tempo de leitura: 4 minutos

O que é hipertensão pulmonar?

A hipertensão pulmonar é uma doença caracterizada pelo aumento da pressão nos pulmões. De fato, é uma doença rara, mas atinge mais mulheres entre 20 e 40 anos.

Há também 10% dos casos causados por hereditariedade, ou seja, quando há casos na família e a doença é transmitida geneticamente aos descendentes.

Causas

Embora a hipertensão pulmonar possa ser idiopática, ou seja, quando não é possível precisar o exato fator causal da doença, há condições que aumentam o risco da doença aparecer.

Fatores de risco para hipertensão pulmonar

Além disso, doenças pulmonares preexistentes também aumentam o risco de desenvolvimento da hipertensão pulmonar. Dentre as patologias pulmonares, podemos citar a doença pulmonar obstrutiva crônica, embolia pulmonar e a fibrose pulmonar.

Outras doenças também representam fatores de risco para hipertensão pulmonar, tais como trombose venosa profunda, sarcoidose e granulomatose, por exemplo.

Classificação da hipertensão pulmonar

A doença pode ser classificada em 5 grupos diferentes, de acordo com sua causa.

Primeiro grupo

Quando é considerada idiopática.

Segundo grupo

Ligada a problemas cardiovasculares.

Terceiro grupo

Quando a doença é secundária a doenças pulmonares já existentes.

Quarto grupo

Secundária a doença tromboembólica pulmonar.

Quinto grupo

Ligada a outras condições, como a sarcoidose, por exemplo.

Sintomas

Os sinais e sintomas da hipertensão pulmonar coincidem com os de outros problemas, sobretudo alterações cardíacas ou problemas respiratórios, por exemplo.

Portanto, seu diagnóstico não é fácil. Assim, o diagnóstico da doença pode acontecer tardiamente, o que aumenta o risco para complicações.

Mas, geralmente, os sintomas mais frequentes são:

Diagnóstico

Conforme já dito, o diagnóstico da hipertensão pulmonar não é fácil. Porém, ele pode ser realizado quando alguns exames de imagem auxiliam na obtenção desse diagnóstico.

Dentre os exames de imagem mais importantes para o diagnóstico da hipertensão pulmonar, podemos citar o ecocardiograma, as radiografias de tórax e a tomografia computadorizada.

Mas, o exame físico do paciente é essencial para chegar nesse diagnóstico. Dessa forma, exames como teste de função pulmonar, eletrocardiograma e exame de perfusão-ventilação, também devem ser realizados no caso de suspeita da doença.

Tratamento

Para o tratamento adequado da hipertensão pulmonar, descobrir sua causa é fator importante. De fato, na presença de doenças preexistentes, essas doenças devem ser tratadas para contribuir com o tratamento da hipertensão em si.

De fato, para pessoas com doenças pulmonares preexistentes, o uso de medicamentos vasodilatadores não se mostrou eficaz. Porém, esses medicamentos são a primeira escolha em casos de hipertensão pulmonar causada por doenças como doenças autoimunes, infecção por HIV, bem como por fatores idiopáticos.

Assim, medicamentos vasodilatadores são bastante utilizados para diminuir a pressão nas artérias pulmonares, bem como oxigenação suplementar.

No caso, o uso de oxigenoterapia suplementar é recomendado para pacientes com hipertensão pulmonar e baixos níveis de oxigênio no sangue. Dessa forma, o oxigênio deve ser suplementado através de cânulas nasais ou máscaras.

Além disso, anticoagulantes também são utilizados, para evitar a formação de coágulos, os quais contribuem para o aumento da pressão. Diuréticos também podem ser recomendados para aliviar o edema nos membros inferiores.

Em casos mais severos, pode-se recomendar o transplante de pulmão, quando há doenças associadas, que impossibilitam a recuperação do órgão, prejudicando seriamente as trocas gasosas no organismo.

Porém, o transplante, embora indicado para o tratamento, é recomendado para pacientes que possuem saúde o suficiente para aguentar o pós-operatório da cirurgia de transplante do órgão.

É possível viver com hipertensão pulmonar?

É importante lembrar que a hipertensão pulmonar merece atenção e cuidados. Afinal, a doença tem impacto na qualidade de vida do indivíduo.

Assim, atividades que exigem algum grau de esforço físico, como limpar a casa, brincar com os filhos, subir ou descer escadas, por exemplo, podem ficar bastante comprometidas.

No entanto, sem intervenção médica, a taxa de mortalidade causada pela doença é alta.

Existem cada vez mais opções terapêuticas para melhorar a qualidade de vida do paciente com a doença, portanto, é essencial buscar diagnóstico médico adequado e seguir com o tratamento proposto.

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