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Linfoma Não-Hodgkin

Tempo de leitura: 5 minutos

O que é linfoma não-Hodgkin?

Linfoma não-Hodgkin é um tipo de câncer que atinge as células do sistema linfático e se espalham de maneira não-ordenada.

O sistema linfático é composto por vasos pequenos, que redireciona a linfa, um líquido claro, o qual contém linfócitos, células de defesa.

Também compõe o sistema linfático os gânglios linfáticos (linfonodos), além de órgãos envolvidos na produção de linfócitos, como timo, baço e amígdalas, por exemplo.

É considerado um linfoma não-Hodgkin quando o câncer se espalha de maneira não-ordenada, podendo iniciar-se em qualquer lugar do organismo, ao contrário de um linfoma de Hodgkin, o qual se espalha de maneira ordenada de um grupo de linfonodos para outro.

Existem mais de 20 tipos diferentes de linfoma não-Hodgkin.

Sintomas

Dentre os sintomas mais comuns, pode-se citar:

Fatores de risco

Alguns fatores aumentam o risco de desenvolvimento de linfoma não-Hodgkin. Dentre esses fatores, o envelhecimento é um deles, visto que o grande número de casos atinge indivíduos com mais de 60 anos.

Além disso, trabalhadores do meio rural, em contato constante com pesticidas e agrotóxicos também têm maiores riscos de desenvolver a doença.

Outras profissões de risco incluem trabalhadores de laboratórios de revelação de fotos, trabalhadores de cerâmica,

Portadores do vírus Epstein-Barr, HTLV e da bactéria Heliobacter pylori também apresentam risco aumentado de desenvolvimento de linfoma não-Hodgkin.

Números de linfoma não-Hodgkin no Brasil

Mais de 12 mil casos de linfoma não-Hodgkin são diagnosticados anualmente no Brasil, mais de 6 mil em homens e mais de 5 mil em mulheres.

Em relação aos óbitos, quase 5 mil óbitos relacionados de linfoma não-Hodgkin são registrados no Brasil por ano, sendo um pouco mais em homens do que em mulheres, dados de 2019.

Diagnóstico

Para o diagnóstico da doença, são necessários exames de sangue e também é feita uma biópsia do linfonodo, para verificar a presença de células cancerígenas. Exames de imagem como ressonância magnética também são utilizados para diagnóstico da doença.

Como qualquer tipo de câncer, o diagnóstico precoce aumenta consideravelmente as chances de cura da doença.

Esses exames são feitos para que o tipo exato de câncer seja diagnosticado. No caso do linfoma não-Hodgkin, existe a classificação do tipo e estágio do câncer, o qual direcionará o tratamento.

Tipos de linfoma não-Hodgkin

Os linfomas não-Hodgkin também podem diferir, conforme o tipo de células envolvidas. Assim, podem ser linfomas de células T (linfócitos), células B ou células NK. Por último, os linfomas não-Hodgkin de células B correspondem a 85% dos casos.

Estágios

Tratamento

O tratamento do linfoma não-Hodgkin depende do seu tipo e também do seu estágio. Quanto mais avançado for o estágio, menor a chance de cura da doença. No estágio IV, quando já há metástase, o espalhamento do câncer para outros órgãos, as chances de cura são bem diminutas.

Assim, o tratamento baseia-se na quimioterapia, radioterapia e imunoterapia. A imunoterapia é possível através de uma análise genética do tipo específico do câncer, para que o tratamento seja individualizado e focado naquele tipo individualizado de câncer.

Infelizmente, a imunoterapia ainda não está disponível para todos os pacientes, do Sistema Único de Saúde, por ser um tratamento de custo muito elevado.

Prevenção

A prevenção do linfoma não-Hodkin passa primeiramente pela remoção do contato contínuo com substâncias químicas. Além disso, é sempre importante ter uma vida saudável, com alimentação equilibrada, sem consumo de álcool e sem fumo.

Essas características ajudam a proteger não somente do linfoma, mas também de outros tipos de câncer.

Linfoma não-Hodgkin tem cura?

A possibilidade de cura de um câncer depende de quão cedo ele é diagnosticado. Assim, o diagnosticado precoce contribui bastante para a cura.

Assim, a taxa de sobrevida para linfomas não-Hodgkin em estágios iniciais é de 71% em 5 anos. Porém, muitas pessoas vivem bem mais do que 5 anos após o diagnóstico.

Alguns fatores contribuem para o prognóstico positivo da doença.

Prognóstico positivo

Prognóstico negativo

Portanto, é essencial buscar diagnóstico médico quando algum dos sintomas surgir e se manter durante algumas semanas. Com o diagnóstico precoce, as chances de cura de todo câncer aumentam consideravelmente.

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