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O que é osteoporose?
A osteoporose é a doença caracterizada pela perda acentuada de massa óssea e que pode atingir mulheres após determinada idade.
De fato, a osteoporose afeta bem mais as mulheres do que os homens (aproximadamente 3 em cada 4 casos de osteoporose são em mulheres). A fase da vida em que as mulheres estão mais sujeitas à osteoporose é após a menopausa.
É considerado o segundo maior problema de saúde no mundo, perdendo somente para as doenças cardiovasculares.
Causas
A principal causa que envolve a osteoporose em mulheres após a menopausa é a falta da proteção do hormônio estrogênio. Com a menopausa, as taxas hormonais desse hormônio caem muito e assim, a proteção dada por ele também diminui.
Mas existem alguns fatores que predispõe alguns grupos populacionais a terem mais casos de osteoporose do que outros.
Em geral, a osteoporose afeta mais as mulheres brancas e que não praticam atividade física regularmente, além da baixa exposição ao sol.
Além disso, existem outros fatores de risco que aumentam o risco de desenvolvimento da doença.
Fatores de risco
- Sexo feminino;
- Envelhecimento;
- Pele branca (raça caucasiana);
- Sedentarismo;
- Consumo de bebida alcoólica;
- Tabagismo;
- Dieta com baixa ingestão de cálcio;
- Baixa produção de vitamina D;
- Baixa exposição ao sol;
- Doenças degenerativas como artrite reumatoide;
- Diabetes;
- Linfoma;
- Leucemia.
Sintomas
A osteoporose costuma ser uma doença silenciosa, ou seja, a mulher não percebe que está perdendo massa óssea.
A perda óssea não costuma resultar em dor e, muitas vezes, a doença só é descoberta em função de uma fratura óssea.
Muitas pessoas, inclusive, nunca desenvolvem sintomas.
Mas, em caso de fraturas, o paciente apresenta dor. De fato, os locais mais perigosos onde as fraturas podem ocorrer em função da osteoporose são as vértebras, os ossos longos (como o fêmur) e a bacia.
Tipos de osteoporose
Podemos dividir a osteoporose em três tipos: primária, secundária ou idiopática.
Primária
Causada pela falta da proteção do hormônio estrogênio, por envelhecimento e atinge na grande maioria as mulheres após a menopausa.
O consumo de álcool, cigarro e a falta de atividade física regular contribuem para o surgimento da doença.
Secundária
Surge em função do aparecimento de algumas doenças, tais como Doença de Cushing, hipertireodismo e diabetes.
Outras doenças, como alguns tipos de câncer, também levam à osteoporose secundária.
Osteoporose idiopática
Esse tipo afeta pessoas jovens e sem nenhuma razão aparente. A quantidade de vitamina D encontram-se dentro dos níveis ideais e o paciente afetado não está em menopausa, não havendo, assim, razão óbvia para a perda de massa óssea.
Diagnóstico
Para diagnóstico de osteoporose, é importante o médico solicitar o exame de densidade óssea.
Além disso, outros exames podem ser solicitados, como exames hormonais, nível de cálcio e de vitamina D.
É importante suspeitar de hipótese diagnóstica de osteoporose em casos de fraturas espontâneas, ou fraturas com pouca força.
Adultos que diminuem sua altura em 3 cm também devem levantar suspeita de osteoporose.
Exames de imagem como radiografias, por exemplo, são importantes para verificar a espessura óssea de pacientes com suspeita de fraturas por osteoporose.
Tratamento
O tratamento para a osteoporose inclui a reposição do cálcio e suplementação de vitamina D.
Pode-se consumir de 1.200 a 1.500 mg de cálcio por dia, em casos de pacientes já com osteoporose.
A dieta deve ter o consumo frequente de alimentos ricos em cálcio, tais como laticínios em geral e vegetais de cor escura, assim como nozes.
Além disso, é importante iniciar um plano de atividade física, com pesos, para estimular a neoformação óssea nos ossos.
De fato, exercícios com suporte de peso, como caminhadas e musculação, por exemplo, auxiliam na melhora do quadro.
Prevenção
A prevenção da osteoporose passa por uma dieta adequada, prática regular de atividade física e exposição ao sol.
Além disso, é importante sempre realizar exames preventivos, sobretudo quando se chega na idade da menopausa.
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