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A vitamina D é um tipo de vitamina que pode ser produzida pelo organismo, mas somente com a exposição solar.
Nos últimos tempos, a vitamina D ganhou muito destaque, devido à sua importância em relação à imunidade. Inclusive, estudos chegaram a verificar se havia um fator protetor da vitamina D em relação à COVID-19, algo que não foi confirmado por nenhum estudo científico.
De fato, a vitamina D é essencial não somente para a imunidade do organismo na totalidade, mas também tem importância aos sistemas muscular e esquelético.
Além disso, ela também atua na regulação de diversos órgãos. Vamos saber mais sobre a vitamina D e, porque ela ajuda não somente a imunidade, mas também todo o bom funcionamento do organismo. Confira!
Índice
O que é a vitamina D?
Atualmente, a vitamina D é considerada um pré-hormônio.
Ela é encontrada em duas formas: D2, também chamada de ergocalciferol e D3, colecalciferol.
A colecalciferol pode ser produzida no organismo com a síntese cutânea, ativada pela exposição aos raios solares UVB.
Para que serve a vitamina D?
Existem diversas funções da vitamina D no nosso organismo.
1 – Absorção de cálcio e fósforo
O nutriente atua diretamente na absorção de cálcio e fósforo no organismo, sobretudo no intestino. Assim, é essencial para que tanto cálcio quanto fósforo possam atuar na formação e reparação de músculos e ossos.
Com isso, também é importante destacar a importância da vitamina D na formação de dentes e ossos saudáveis.
2 – Auxilia o sistema imunológico
A vitamina D atua na proliferação das células de defesa do nosso organismo. Mas, não é só isso. Ela também é um potente agente de controle na liberação de substâncias inflamatórias que, quando em excesso, também são danosas ao organismo.
Além disso, ela também atua no controle da produção de autoanticorpos.
3 – Renovação celular
A indústria da beleza já descobriu a importância da vitamina D na renovação celular. Assim, ela atua diretamente no processo de divisão celular.
Com isso, ela torna-se um potente aliado para pele mais jovem e saudável.
Outra ação dessa vitamina é na beleza dos fios de cabelo, visto que age na síntese de queratina e na formação de novos folículos pilosos, garantindo o crescimento do cabelo de maneira saudável.
Onde encontrar vitamina D?
Exposição ao sol
A melhor fonte de vitamina D é a exposição aos raios UVB solares, a qual promove a síntese cutânea.
Com essa exposição, de pelo menos 15 minutos diários de sol, o organismo consegue de 90% a 95% das necessidades diárias de vitamina D.
Mas, a exposição solar deve ser feita no sol das 10h até 16h, justamente o que é mais prejudicial à pele quando se pensa em risco de câncer de pele.
Portanto, o ideal é expor braços e pernas ao sol, protegendo rosto e outras regiões mais sensíveis. E não exagerar no tempo de exposição também.
Alimentos
Os alimentos também são fontes de vitamina D, mas do tipo diferente da resultante da exposição solar.
Encontramos vitamina D nos seguintes alimentos:
- Peixes como salmão, atum e sardinha;
- Óleo de fígado de bacalhau;
- Gema de ovo.
Uma grande preocupação é com os veganos, que não se alimentam com nenhum alimento de origem animal. De fato, a vitamina D não é encontrada em frutas, legumes ou verduras, os quais constituem-se da base da alimentação dos veganos.
Suplementação
Em alguns casos e por recomendação médica, pode-se fazer a suplementação de vitamina D.
Geralmente, o médico solicita um exame de sangue para verificar a quantidade de vitamina D presente no indivíduo.
No sangue, identifica-se a 25-hidroxivitamina D (calcidiol) e a 1,25-di-hidroxivitamina D (calcitriol).
Níveis ideais de vitamina D no sangue são considerados acima de 20 ng/mL de sangue. Mas para pacientes considerados “de risco”, ou seja, pacientes com diabetes ou que já possuem doenças crônicas, os valores devem ficar acima de 30 ng/mL.
Portanto, pacientes com alguma doença crônica, tais como diabetes, ou problemas renais, pacientes com obesidade ou problemas imunológicos, além de pacientes com osteoporose devem ser sempre monitorados.
Assim, a dose diária recomendada pode variar conforme o estado de saúde do paciente, mas pode ser entre 2.000 UI até 10.000 UI diariamente.
Para pacientes com osteoporose, por exemplo, recomenda-se a suplementação com doses diárias de 1.000 a 2.000 UI, sendo essa uma dose segura. Porém, para pacientes obesos, ou que se submeteram à cirurgia bariátrica, por exemplo, a recomendação pode ser de até 10x a dose habitual.
Veganos também geralmente têm indicação médica de suplementação, devido à sua alimentação restrita.
Por último, a Sociedade Brasileira de Pediatria emitiu um comunicado a respeito de suplementação de vitamina D em crianças, devido à pandemia de COVID-19, em Abril de 2020:
“Em indivíduos normais, os depósitos de vitamina D no organismo são suficientes para preservar os níveis séricos normais, mesmo havendo exposição limitada à luz solar. Portanto, não existe indicação de suplementação de vitamina D durante a quarentena da Covid-19”.
Consequências da deficiência de vitamina D
Deficiências dessa vitamina no organismo podem resultar em uma série de patologias.
Dentre as principais, podemos citar o raquitismo e a osteoporose.
Mas, outros sintomas como cansaço, desânimo e baixa imunidade também podem estar diretamente relacionados a baixos índices de vitamina D no organismo.
No caso de crianças, a falta de vitamina D pode levar a deficiências ósseas e dificuldades no crescimento. Já em adultos, há maior risco de fraturas.
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