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Vitamina E: Saiba Tudo Sobre Ela

Vitamina E: Saiba Tudo Sobre Ela

Tempo de leitura: 4 minutos

O que é a vitamina E?

A vitamina E, também chamada de tocoferol, é uma vitamina lipossolúvel, muito importante para a saúde do nosso organismo. Ela tem características antioxidantes e por isso, participa de muitos processos metabólicos.

Ela tem ação anti-inflamatória, participando, portanto, do sistema imunológico, bem como da saúde da pele e dos cabelos.

Além disso, a vitamina E também tem ação na prevenção da aterosclerose e em doenças degenerativas, como o Alzheimer.

Funções da vitamina E

Devido à sua ação antioxidante, a vitamina E tem funções importantes no organismo. Dentre elas, podemos citar:

1 – Melhora do sistema imunológico

Por combater os radicais livres, a vitamina E consegue melhorar o funcionamento do sistema imunológico, sobretudo com o passar da idade.

Assim, indivíduos mais idosos podem ter o sistema imunológico prejudicado pela ação de radicais livres, os quais são combatidos por essa vitamina.

2 – Saúde do cabelo e da pele

O crescimento saudável dos fios de cabelo tem relação com a presença, em doses adequadas, da vitamina E.

De fato, estudos demonstram que pessoas que sofrem com queda de cabelo, fenômeno conhecido por alopécia, possuem níveis muito baixos dessa vitamina.

Além disso, a pele também tem mais viço quando a vitamina E é consumida em doses adequadas, em função de uma alimentação saudável ou suplementação.

Inclusive, muitos dermocosméticos já possuem vitamina E em sua composição, para auxiliar no combate ao envelhecimento precoce e minimizar o aparecimento de rugas.

3 – Prevenção de doenças neurológicas e cardiovasculares

O surgimento e desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como é o caso do Alzheimer e Parkinson, por exemplo, ainda é alvo de estudo da ciência.

Mas, já se sabe que a deficiência de alguns nutrientes, como é o caso da vitamina E, está ligada ao desenvolvimento dessas doenças.

No caso das doenças neurológicas, a deficiência dessa vitamina pode fazer com que a doença surja mais precocemente.

Já no caso das doenças cardiovasculares, a vitamina E está ligada à diminuição dos processos inflamatórios no organismo, o que ajuda na prevenção dessas doenças.

Além disso, a vitamina E em quantidades ideais no organismo também representa diminuição do desenvolvimento do risco de trombose.

4 – Auxilia na melhora da fertilidade masculina

Nos homens, a fertilidade está diretamente ligada não só a quantidade de espermatozoides, mas também à sua motilidade. E é justamente nesse segundo critério que a vitamina E age.

5 – Atua na melhora da esteatose hepática

A esteatose hepática é o acúmulo de gordura no fígado. Trata-se de uma patologia que deve ser combatida, visando melhorar a saúde do indivíduo.

Embora esteja presente em alimentos com teor de gordura mais elevado, a vitamina E é um nutriente essencial no combate à esteatose hepática.

Onde encontrar vitamina E?

As principais fontes de vitamina E nos alimentos são:

Na suplementação, a vitamina E pode fazer parte de multivitamínicos ou pode ser administrada individualmente pelo médico, conforme o caso clínico do paciente.

Quando a suplementação de vitamina E pode ser indicada?

Inicialmente, a suplementação deve ser precedida por exames de sangue, os quais verificarão a dose de vitamina E encontrada no organismo.

Em indivíduos jovens, sem comorbidades, o consumo de vitamina E diário deve ser em torno de 15 mcg. Se uma alimentação saudável e variada estiver presente, geralmente não há indicação de suplementação.

Mas, em indivíduos mais idosos ou com a presença de alguma patologia, a suplementação pode ser de 50 a 200 mcg diariamente.

As condições que predispõe a necessidade de suplementação dessa vitamina são:

Consequências de deficiência

Baixas doses de vitamina E no organismo podem levar a baixa imunidade e envelhecimento precoce.

Mas, não somente isso. Alterações no sistema nervoso central também podem se desenvolver devido a essa deficiência.

Outras alterações, como doenças neuromusculares (Síndrome Guillain-Barré, por exemplo), também podem se desenvolver como consequência dessa deficiência.

Em recém-nascidos prematuros, a deficiência dessa vitamina pode levar à retinopatia e anemia hemolítica.

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