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Insuficiência Respiratória
A insuficiência respiratória é a condição na qual o sangue apresenta pouca quantidade de oxigênio (chamada de insuficiência respiratória hipoxêmica) ou quantidade excessiva de dióxido de carbono (hipercárbica), ou ambas as situações.
Quando respiramos, os pulmões recebem oxigênio e o passa para o sangue.
O oxigênio é, essencial para o bom funcionamento de todos os órgãos no organismo.
Outra função da respiração é remover o dióxido de carbono do sangue.
De fato, a quantidade de oxigênio no sangue, bem como a quantidade de dióxido de carbono devem se manter dentro de níveis ideais para o equilíbrio das funções no corpo.
Causas de insuficiência respiratória
Dentre as causas da insuficiência respiratória, estão todas infecções que podem afetar os pulmões, incluindo infecções bacterianas e virais.
Pode-se dividir a insuficiência respiratória em dois tipos: insuficiência respiratória aguda e insuficiência respiratória crônica.
No caso da infecção respiratória aguda, é importante estabilizar o paciente, para que o quadro não evolua rapidamente para óbito.
Recentemente, a infecção pelo novo coronavírus mostrou-se capaz de levar à insuficiência respiratória em muitos pacientes.
Inclusive, para diagnóstico da necessidade de internação de pacientes com COVID-19, a taxa de oxigenação, medida por um oxímetro, é bastante considerada.
Além disso, há outros fatores que podem levar à insuficiência respiratória:
- Doença pulmonar obstrutiva crônica;
- Acidente vascular cerebral (AVC);
- Fibrose cística;
- Embolia pulmonar;
- Esclerose lateral amiotrófica;
- Consumo de drogas e álcool;
- Inspiração de gases tóxicos, como monóxido de carbono.
Há outras situações que podem levar à insuficiência respiratória. Dentre essas causas, podemos citar lesões no tórax, por exemplo.
Sintomas de insuficiência respiratória
A dificuldade de respirar é considerado um dos primeiros sintomas da alteração da quantidade de oxigênio no sangue, ou aumento do dióxido de carbono no sangue.
Assim, pacientes com essa patologia apresentam dificuldade de conseguirem inspirar com tranquilidade. A coloração da pessoa pode mudar, adquirindo um tom cianótico (azulado).
Os batimentos cardíacos, de fato, também tornam-se alterados, com arritmias.
É o sinal que há pouco oxigênio chegando ao coração.
Além disso, a redução da quantidade de oxigênio no sangue, quando chega ao cérebro, pode produzir redução de consciência.
Diagnóstico
O diagnóstico é obtido por meio do exame físico do paciente, aliado à história da doença.
Assim, o paciente tem seus pulmões auscultados e os batimentos cardíacos verificados. C
om esses testes, é possível inclusive verificar a gravidade do quadro instalado.
A oximetria de pulso e a gasometria arterial são utilizados como exames confirmatórios.
O tratamento também é planejado conforme o quadro do paciente é estabelecido.
Tratamento
O tratamento da insuficiência respiratória depende de quão grave é a situação do paciente, podendo ser uma situação de emergência, que necessita de cuidados intensivos imediatos em um hospital.
Em casos crônicos, o tratamento pode ser a longo prazo, durante um longo tempo.
Dentre os tratamentos indicados para pacientes com essa patologia estão:
- Oxigenoterapia: colocação de cânulas nasais ou máscara, para que o paciente receba oxigênio;
- Traqueotomia: procedimento mais agressivo, no qual se abre uma passagem mecânica para o ar atingir os pulmões, por meio de um orifício na traqueia, chamada ventilação invasiva com pressão positiva;
- Ventilação mecânica: por meio de uma máquina, o oxigênio é inserido no organismo, bem como o dióxido de carbono retirado. Funciona como um pulmão artificial;
- Medicações intravenosas específicas.
De fato, o tratamento da causa da insuficiência respiratória também deve ser cuidado, para que o quadro não piore.
Por exemplo, em casos de infecções bacterianas, são utilizados antibióticos específicos, para melhorar o quadro de infecção.
Outros medicamentos, como anti-inflamatórios e medicamentos que auxiliam na redução de coágulos, também podem ser administrados.
Assim, é importante que o paciente tenha aderência ao tratamento e sempre dê feedback ao seu médico, para constante avaliação do quadro.
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