Hemorragias: O Que Precisamos Saber? 

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Hemorragias: O Que Precisamos Saber?

Hemorragia pode ser definida com o extravasamento do sangue para fora do vaso sanguíneo, devido a alguma lesão no vaso, podendo ser para fora do organismo (hemorragia externa) ou para alguma cavidade no próprio organismo (hemorragia interna). 

De fato, as hemorragias podem ocorrer após acidentes traumáticos, como os automobilísticos, bem como após acidentes vasculares cerebrais (AVC) ou rompimento de varizes, dentre outras causas. 

A hemorragia é um evento muito sério que se não for diagnosticado a tempo e instituído tratamento adequado rapidamente, pode evoluir para morte. 

Tipos De Hemorragias 

Existem diferentes tipos de hemorragia, conforme os vasos que elas envolvem. 

1 – Capilar 

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Esse tipo de capilar pode ser considerada a mais leve, pois envolve os vasos capilares. Geralmente ocorre por escoriações na pele. 

A região deve ser lavada e colocada pressão, com uma gaze ou algodão. Em poucos minutos, o sangramento deve parar. 

2 – Venosa 

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Já nesse tipo de hemorragia, é atingido um vaso venoso de grande calibre, sendo o caso mais grave. De fato, na hemorragia venosa, o sangramento é bem mais intenso. 

O sangramento costuma ser contínuo e lento. Compressão no local deve ser realizada e o indivíduo deve ser encaminhado para um sistema de saúde para que seja realizada a sutura no local. 

3 – Arterial 

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Considerado o tipo mais grave, a hemorragia arterial tem fluxo constante e bastante intenso. A compressão deve ser imediata e o socorro acionado com grande rapidez. 

São casos de hemorragia arterial que tem maior probabilidade de levar o indivíduo à morte. 

Classificação Das Hemorragias 

As hemorragias podem ser classificadas em alguns tipos, conforme a perda sanguínea. 

  • Classe I: perda de 15% de sangue; 
  • Classe II: perda de 15 a 30% de sangue; 
  • Classe III: perda de 30 a 40% de sangue; 
  • Classe IV: perda de mais de 40% de sangue. 

Essa classificação é importante, uma vez que o tratamento também envolve o quanto de sangue já foi perdido, bem como os sintomas apresentados. 

No caso de hemorragias Classe III, há diminuição do nível de consciência. 

Já nas hemorragias Classe IV, há taquicardia extrema, dificuldade em se obter o pulso, queda acentuada de pressão sistólica, débito urinário próximo de zero e perda total da consciência. 

Existem alguns tipos de hemorragias mais comuns, como a epistaxe (sangramento nasal), cujo tratamento deve envolver posicionar a cabeça para trás e tampar o nariz. 

Já a hematêmese é o sangramento proveniente do estômago e está associado a vômitos. 

Por último, a hemoptise é o sangramento de vias respiratórias, geralmente vindo em golfadas. 

Tratamento 

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O tratamento das hemorragias depende muito do volume de sangue perdido e sua causa. Casos mais simples, apenas com lavagem e compressão, costumam ter prognóstico positivo. 

Assim, o diagnóstico correto e rápido, é essencial. 

Em muitos casos, é necessário o tamponamento da região, associada à sutura do vaso que foi rompido. 

Já em casos mais extremos, a transfusão de sangue torna-se necessária, uma vez que a perda sanguínea foi excessiva e torna-se incompatível com a vida, caso não seja feita a transfusão. 

Nos casos de grande perda de volume de sangue, resultando em choque hipovolêmico, o tratamento também incluir soro fisiológico e solução de Ringer. 

Esses são geralmente os casos de acidentes automobilísticos ou com armas de fogo, cuja destruição de tecidos e vasos costuma ser maciça nos casos mais graves. 

Por sua vez, o torniquete é uma medida extrema, feita enquanto o socorro especializado não chega, que consiste em aplicar uma faixa de constrição ao membro afetado, acima do ferimento, para deter a passagem do sangue. 

O objetivo do tratamento é interromper a perda sanguínea o quanto antes, identificando a causa e recuperando o volume perdido o quanto antes, garantindo, assim, a homeostase do paciente. 

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