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O que é asma?
Asma é uma doença crônica das vias respiratórias. A doença ocorre em indivíduos quando em presença de algum irritante (pó, poeira, mofo, perfumes, por exemplo), os brônquios se inflamam e com isso, reduzem a passagem do ar.
De fato, essa é uma condição bem comum. No mundo, acredita-se que entre 3% e 5% da população apresente asma, o que estima-se afetar mais de 200 milhões de pessoas.
Com o surgimento do coronavírus, os asmáticos fazem parte do grupo de risco, uma vez que indivíduos com problemas respiratórios podem ter complicações e evolução rápida da doença, uma vez que o vírus se aloja no pulmão.
Classificação da asma
Pode-se classificar a asma conforme sua gravidade e seu controle.
- Asma controlada: quando não há presença de sintomas, nem a necessidade do uso de medicações;
- Parcialmente controlada: há episódios sintomáticos, com uso de medicação de alívio (bombinhas), mas o número de episódios em um mês não é considerado alto;
- Não controlada: há número considerável de episódios sintomáticos, mesmo com a utilização de medicação de alívio.
Em relação à gravidade, a asma pode ser grave, quanto mesmo com altas doses de medicação, os sintomas permanecem intensos.
Causas da asma
A asma pode ser causada por diversos fatores, sendo os principais:
- Exposição a alérgenos, como poeira, pó ou substâncias irritantes que podem desencadear o processo inflamatório nos brônquios;
- Alergias alimentares causadas por alimentos, tais como ovos, leite de vaca, amendoim, soja, trigo, por exemplo;
- Atividade física, que causa irritação brônquica. Nesses casos, o uso de um vasodilatador antes da prática da atividade física reduz consideravelmente as crises;
- Substâncias químicas, como tintas e vernizes;
- Alteração da temperatura ambiente;
- Medicamentos, como ácido acetilsalicílico;
Fatores de risco
Alguns indivíduos, em função de seus hábitos, têm maior risco para desenvolver a asma.
Dentre eles, podemos citar os indivíduos obesos, com histórico familiar da doença ou indivíduos que já apresentam alergias.
Outros fatores também são considerados de risco para o desenvolvimento da asma. O baixo peso ao nascer e mãos tabagistas aumentam o risco para o desenvolvimento da doença.
No caso de recém-nascidos ou bebês prematuros, só se pode afirmar que se trata de uma criança asmática após dois anos. Até essa idade, considera-se um bebê chiador.
Isso pode ser comum em bebês prematuros, porque os pulmões são um dos últimos órgãos a amadurecer, o que geralmente ocorre ao final da gestação. Em partos prematuros, esse processo de amadurecimento não ocorre de forma intrauterina.
Sintomas
Os principais sintomas de asma são:
- Dificuldade respiratória com falta de ar;
- Tosse com chiado, com ou sem a produção de muco;
- Aperto no peito.
Alguns sintomas necessitam de atendimento emergencial:
- Lábios de cor azulada;
- Sonolência grave ou confusão;
- Pulsação rápida;
- Chiado agudo, como se fosse um miado de gato.
Diagnóstico de asma
O diagnóstico de asma deve ser feito levantando a história do paciente e seus sintomas.
Mas existem exames específicos que podem auxiliar no diagnóstico. Dentre esses exames, podemos citar o exame de função pulmonar ou espirometria.
Nesse exame, o paciente sopra um tubo, de frente ao computador. E depois, é aplicado broncodilatador e o paciente sopra novamente. Se a respiração apresentar-se alterada no primeiro exame e estabilizada após o uso de broncodilatador, tem-se o diagnóstico de asma.
Caso o exame dê normal, mas os sintomas de crises anteriores sejam sugestivas de asma, o médico pneumologista pode fazer a broncoprovocação, ou seja, colocar o paciente em contato com agentes irritantes antes de fazer o exame.
Tratamento
Com o diagnóstico correto de asma, é possível estabelecer o tratamento apropriado. Assim, é importante investigar quais são os gatilhos para que a crise se instale.
O indivíduo deve se manter sempre que possível, longe dos gatilhos.
O tratamento correto depende da avaliação do médico. Mas a medicação de alívio e a prevenção dos gatilhos costuma dar bons resultados.
Os medicamentos de uso contínuo incluem corticosteroides inaláveis, broncodilatadores e beta-agonistas de longa-duração.
A prevenção de crises de asma está em descobrir quais são os gatilhos, usar a medicação na dose certa, ajustada individualmente.
É possível ter uma boa condição de vida, com asma, mantendo a doença sob controle e com o tratamento adequado.
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