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Derrame Pleural: Tipos, Causas, Sintomas e Tratamento

O derrame pleural é a situação clínica caracterizada pelo acúmulo de fluidos no espaço pleural.

Em situações fisiológicas normais, cerca de 10 a 20 mL de fluido localizam-se na pleura visceral e parietal, cuja função é facilitar a movimentação do pulmão na região superior do peito.

Esse fluido entra no espaço pleural por meio de capilares, na pleura parietal e são eliminados por meio de vasos linfáticos locais, sendo drenados para o átrio direito.

O acúmulo de líquido nessa região, que categoriza o derrame plural, pode ser resultado de muito líquido entrando no local ou pouco líquido saindo para ser drenado.

Tipos De Derrame Pleural

Existem, basicamente, dois tipos de derrame pleural:

• Transudato;
• Exsudato.

No caso do transudato, caracteriza-se por um líquido mais aquoso, transparente e sem sinal de células inflamatórias.

E no caso do exsudato, há um líquido rico em proteínas, com a presença de células em decomposição.

O derrame pleural não é “água no pulmão”, uma vez que o líquido acumulado encontra-se entre as pleuras e não no interior no órgão.

Causas De Derrame Pleural

Existem diversas causas para derrame pleural, dentre as principais podemos citar:

• Pneumonia;
• Tuberculose;
• Pancreatite;
• Embolia pulmonar;
• Alguns tipos de câncer;
• Doenças cardíacas e renais.

Fatores de risco

Existem algumas condições clínicas que podem aumentar o risco do desenvolvimento de derrame pleural.

De fato, consideram-se essas condições clínicas fatores de risco para derrame pleural.

A principal delas é o tabagismo. Quando o paciente é fumante, aumenta consideravelmente o risco dele apresentar problemas pulmonares, dentre eles o derrame pleural.

A também outros problemas que podem levar ao derrame pleural, como é o caso da embolia pulmonar.

Caso o paciente já apresente outras comorbidades, como câncer ou doenças renais, ou cardíacas, aumenta também o risco de desenvolver o quadro de derrame pleural.

Assim, quando o paciente apresentar qualquer sintoma de dificuldade de respirar, deverá buscar diagnóstico médico quanto antes e não deixar o quadro evoluir.

Sintomas

Os sintomas mais comuns de derrame pleural são variados, mas podem incluir cansaço excessivo e falta de ar, mesmo quando o paciente está em repouso.

Além disso, o paciente apresenta dor ao realizar uma inspiração mais profunda, denominada dor pleurítica.

É importante verificar a existência de outros sintomas associados, uma vez que o derrame pleural está geralmente associado a outras patologias.

Assim, febre, por exemplo, pode ser um achado comum.

Diagnóstico

O diagnóstico de derrame pleural inicia-se com um detalhado exame físico do paciente.

Além disso, são necessários exames de sangue e exames de imagem para o correto diagnóstico.

Dentre os exames de imagem mais comuns, podemos citar as radiografias de tórax.

A videopleuroscopia também pode ajudar no diagnóstico.

Em alguns casos, a retirada do líquido da pleura por punção ajuda a definir o plano de tratamento.

A angiografia por tomografia é um exame que pode ajudar bastante para fechar o diagnóstico.

Tratamento

Embora muitos derrames pleurais sejam pequenos e o próprio organismo resolve a situação, com a absorção do excesso de líquido, há necessidade de descobrir a sua causa.

Afinal, se a causa do derrame pleural não é investigada, a situação pode voltar.

Indica-se, bastante, a punção para drenagem do líquido acumulado na pleura.

Realiza-se o procedimento por meio da inserção de um cateter. Dessa forma, avalia-se o líquido drenado.

Em alguns casos, coloca-se um dreno na região, para que a drenagem se mantenha contínua.

O tratamento da causa que originou o derrame pleural deve ser sempre feito, uma vez que o derrame pleural é uma consequência de diversas patologias.

Indica-se também a fisioterapia respiratória, para casos de derrame pleural, pois ela ajuda a ampliar a capacidade respiratória e alivia a sintomatologia.

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