Insuficiência cardíaca – Causas e tratamentos

Tempo de leitura: 4 minutos

O que é Insuficiência cardíaca?

A insuficiência cardíaca é a situação clínica na qual o coração não consegue atuar de forma adequada como uma bomba, seja por alguma deficiência na contração ou no relaxamento.

Com isso, o coração não consegue bombear adequadamente o sangue para todo o organismo, comprometendo a qualidade de vida do indivíduo e afetando, inclusive, sua sobrevida em muitos casos.

Esse é um problema que afeta um grande número de pessoas no Brasil e que infelizmente pode levar à morte quando não diagnosticado precocemente ou quando o paciente não adere ao tratamento proposto

Existem dois tipos de insuficiência cardíaca, a insuficiência cardíaca sistólica, quando o problema apresenta-se na contração do coração e a insuficiência cardíaca diastólica, quando o problema está no relaxamento.

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Causas da insuficiência cardíaca

Muitos problemas do coração acabam gerando, como via final, a insuficiência cardíaca.

Isso inclui infartos agudos do miocárdio, por exemplo.

Além disso, outras patologias sistêmicas podem levar à insuficiência cardíaca, tais como diabetes, hipertensão arterial, dislipidemia, tabagismo, que contribuem para doenças cardiovasculares de maneira geral.

Doenças que afetam as válvulas cardíacas, seja por doenças degenerativas ou inflamatórias, também podem levar à insuficiência cardíaca.

Por último, doenças infecciosas, tais como Doenças de Chagas, resultado de infecção por Trypanossoma cruzi.

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Diagnóstico

O diagnóstico de insuficiência cardíaca é feito primeiramente com a obtenção da história de vida daquele paciente.

Sintomas como cansaço, membros inferiores inchados e falta de ar ao realizar esforços físicos comuns.

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É importante verificar a existência de doenças de base, como diabetes ou outras doenças degenerativas, por exemplo.

Além disso, o paciente pode apresentar fluido nos pulmões

O exame mais comum para diagnóstico da insuficiência cardíaca é o ecocardiograma.

Mas existem outros exames de sangue que também podem ajudar, tais como BNP, que é o peptídeo natriurético tipo B.

 

Tratamento da insuficiência cardíaca

Atualmente, já existem vários medicamentos para tratamento da insuficiência cardíaca, como os betabloqueadores.

Além disso, é importante que o paciente faça alterações em seu estilo de vida, para melhorar a doença de base.

No caso do diabetes, por exemplo, o mau controle glicêmico piora sensivelmente a qualidade da saúde cardiovascular.

Assim, é importante orientar o paciente sobre o controle adequado de suas comorbidades, bem como praticar atividades físicas controladas e orientadas.

Em casos específicos, pode-se considerar o uso de marcapassos e desfibrilador implantável, que reduz o risco de morte súbita por arritmia cardíaca.

Nos casos mais severos e refratários, há indicação de transplantes cardíacos, que atualmente são excelentes opções para melhora da qualidade de vida e aumento da sobrevida do paciente.

Nesses casos, enquanto o paciente espera a doação do órgão, é possível instalar pontes de assistência circulatória mecânica, com o objetivo de manter o paciente estável até a realização do transplante.

Prevenção

A prevenção de qualquer problema cardiovascular passa pela manutenção da saúde, com hábitos saudáveis.

Portanto, ações globais como parar de fumar, alimentar-se saudavelmente, praticar exercícios físicos regularmente e manter-se dentro do peso ideal para sua faixa de idade e altura são ações que trazem benefícios para o organismo todo.

Em caso de pacientes com comorbidades, que podem levar a doenças cardiológicas, o tratamento constante e adequado dessas comorbidades é essencial.

Portanto, no caso de pacientes diabéticos, é essencial manter a hemoglobina glicada abaixo de 7.

Além disso, é necessário que haja um esforço governamental para melhorar as condições de higiene e habitação da população em geral, para reduzir os casos de Doenças de Chagas, por exemplo.

Por último, a prevenção de graves problemas cardíacos passa pelo diagnóstico precoce e boa aderência ao tratamento, com consultas frequentes e com o paciente fazendo sua parte no plano de tratamento, tomando as medicações adequadas e mudando seu estilo de vida.

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