Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

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O que é Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica?

A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é um espectro de doenças que incluem a bronquite crônica e o enfisema pulmonar.

A bronquite crônica difere da bronquite aguda. A bronquite aguda dura até 7 dias e é consequência de uma infecção das vias áreas, podendo afetar crianças.

Já a bronquite crônica atinge indivíduos adultos, a partir dos 45 anos e sua principal causa é o tabagismo e não uma infecção.

Quando se pensa nos aspectos patológicos, a bronquite caracteriza-se pelo estreitamento das vias aéreas.

Já o enfisema caracteriza-se por danos irreversíveis aos alvéolos pulmonares, fazendo com que o pulmão não tenha mais elasticidade.

É possível perceber que os alvéolos pulmonares são estruturas essenciais para a correta troca gasosa que ocorre nos pulmões.

Portanto, as doenças que atingem diretamente os alvéolos trazem consequências na piora da respiração do indivíduo.

DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

Causas

A principal causa do desenvolvimento da DPOC é o tabagismo.

De fato, o uso constante do cigarro traz malefícios enormes ao sistema pulmonar.

Além disso, existem alguns outros fatores causais, como a exposição frequente a irritantes tais como poeira e poluição, por exemplo, podem contribuir para a DPOC.

Fatores de risco

O principal fator de risco é ser fumante. Independentemente se o indivíduo fuma um cigarro ou mais de um maço por dia, os malefícios do cigarro a longo prazo são imensos.

Por isso, o tabagismo é um hábito que deve ser eliminado, pois o organismo sofrerá com as consequências do cigarro, sobretudo os pulmões.

 

Indivíduos que moram ou trabalham em locais com muita poeira, poluição atmosférica ou vapores químicos também estão mais sujeitos a desenvolverem as doenças.

Sintomas

Na verdade, as doenças que compõe a DPOC têm instalação lenta.

Por isso, nem sempre o paciente consegue perceber que está tendo um problema ou nem sempre leva a sério a necessidade urgente de se parar de fumar.

Primeiramente, a doença manifesta-se como ligeira falta de ar, chamada de dispneia.

O indivíduo passa a sentir dificuldade de executar algumas tarefas, como subir escadas, por exemplo.

A falta de ar, com o tempo, tende a ficar pior. Além disso, pode vir acompanhada com tosse produtiva.

Em casos mais graves da doença, o indivíduo sente falta de ar enquanto está deitado ou sem fazer nenhum esforço.

Diagnóstico

O diagnóstico da DPOC é clínico e alguns exames são importantes.

Assim, o médico colherá informações sobre a saúde do paciente e analisará seu histórico.

Pacientes fumantes e não-fumantes com suspeita de DPOC devem se submeter frequentemente a um exame denominado espirometria, o qual avalia a capacidade ventilatória pulmonar.

 

Inclusive, se recomenda que fumantes façam esse exame anualmente, para verificar o início de doenças que podem progressivamente piorar a qualidade da respiração.

Tratamento

Eliminar o cigarro da vida é o primeiro e mais importante passo para que a DPOC não se instale e progrida.

Para isso, deve-se encarar o vício em cigarro e utilizar as técnicas disponíveis para tirar a nicotina do dia a dia.

Portanto, pode-se procurar chicletes, adesivos, terapias comportamentais e medicamentos como antidepressivos para aliviar a vontade de fumar.

O tratamento antitabagista também passa pelo controle da ansiedade, uma vez que o fumante tende a ser um indivíduo ansioso, que busca no cigarro a redução dessa ansiedade.

Outro fator importante é cuidar para que o paciente não transfira a ansiedade para outra área, como a alimentação, por exemplo.

É sabido que muitas mulheres começam a fumar para evitar o ganho de peso.

Por isso, quando há suspensão do cigarro e o tratamento não lida com a ansiedade, o ganho de peso repentino pode vir junto.

Dessa forma, o tratamento deve sempre se basear em múltiplos aspectos para retirar o cigarro do dia a dia e não ter como consequência outros problemas.

A utilização de drogas broncodilatadoras pode ser útil para eliminar a secreção presente nos pulmões.

 

Além disso, a fisioterapia respiratória e a oxigenoterapia tendem a aliviar os sintomas, embora não consigam prolongar a sobrevida em casos muito graves.

Prevenção

A melhor ação é eliminar o cigarro, para que não haja instalação da DPOC.

Outras ações importantes incluem sempre procurar um médico pneumologista, caso você ainda seja fumante.

Por último, não se esqueça de se vacinar anualmente contra gripe e contra pneumonia, para que não haja infecções comuns ao trato respiratório, as quais pioram consideravelmente a qualidade de vida em pacientes com DPOC.

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