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O Que É A Síndrome Da Angústia Respiratória Aguda?
A síndrome da angústia respiratória aguda (SARA) é considerada uma emergência médica.
Nela, o indivíduo apresenta insuficiência respiratória, com acúmulo de líquido nos pulmões e baixa taxa de oxigenação no sangue.
A SARA pode ser classificada em leve, moderada e grave, dependendo da taxa de oxigenação do sangue.
O paciente pode necessitar de ventilação mecânica e evoluir rapidamente para morte, se não for fornecida atenção imediata apropriada.
Na realidade, o pronto atendimento é essencial para indivíduos com SARA, pois, com esse atendimento até 70% dos pacientes conseguem sobreviver.
Causas
Existem condições que podem evoluir para SARA. Há casos de pacientes que já apresentam comprometimento pulmonar e evoluem para SARA, como também casos de indivíduos com pulmões saudáveis que desenvolvem a patologia.
De fato, a SARA pode ser consequência de uma infecção grave, causando sepse ou então de uma pneumonia.
Outros fatores também podem levar ao desenvolvimento da síndrome da angústia respiratória aguda, tais como queimaduras, embolia pulmonar ou o consumo de drogas como heroína ou metadona.
Além deles, podemos citar afogamento, broncoaspiração ou pancreatite.
A falência múltipla de órgãos, por razão da baixa oxigenação sanguínea, pode ocorrer horas ou dias depois da instalação da SARA.
Fatores de risco
Pacientes que já apresentam alguma comorbidade podem desenvolver SARA em função de uma pneumonia bacteriana.
É o caso de pacientes diabéticos, com a doença não-controlada e que podem evoluir de uma simples gripe para um caso mais grave.
Além deles, pacientes que apresentam câncer ou doenças pulmonares também podem evoluir para SARA.
Atualmente, a infecção por COVID-19 leva à SARA em pacientes imunocomprometidos e também em pacientes com pulmões saudáveis.
Houve elevação do número de óbitos causados por SARA durante a pandemia do coronavírus.
Por isso, o monitoramento da oxigenação em pacientes com COVID-19 é bastante importante.
Sintomas
Os principais sintomas de SARA são: respiração superficial e rápida, falta de ar, cansaço e sensação de desmaio.
Quando é analisada a oxigenação do paciente, ela se encontra bastante baixa, abaixo de 94, indicando a necessidade imediata de internação do paciente.
Devido à baixa oxigenação, a pele do paciente torna-se azulada.
As radiografias torácicas indicam a presença de líquido nos pulmões.
Diagnóstico
Para diagnosticar SARA, é necessário observar a respiração do paciente, bem como auscultar os pulmões.
Por um oxímetro de dedo, a taxa de oxigenação do sangue é mensurada.
Geralmente, após análise preliminar, a hipótese diagnóstica já é levantada, mas exames de sangue e radiográficos são geralmente solicitados.
É importante diferenciar o quadro de SARA de um caso de insuficiência cardíaca.
Tratamento da Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA)
O tratamento da SARA inicialmente baseia-se em oxigenoterapia imediata. Inclusive, é importante para o profissional de enfermagem tranquilizar o paciente, que pode se apresentar com medo.
Pelo fato do paciente com SARA ser tratado em unidade de terapia intensiva, o papel da enfermagem em explicar a situação e tranquilizar o paciente é muito importante.
Podem ser utilizadas máscaras faciais. Mas caso não houver melhora dos índices de oxigênio no sangue, então opta-se por ventilação mecânica.
Em caso de infecções, antibióticos são administrados.
É importante verificar em caso de pacientes que necessitam de respiração assistida que é maior a possibilidade de cicatrizes pulmonares.
Essas cicatrizes desaparecem após algum tempo de terminado o uso do ventilador.
Para o profissional de enfermagem, o cuidado com o paciente com SARA também envolve encorajar a posição Fowler ou semi-Fowler para melhor ventilação.
Além disso, realizar o controle hidroeletrolítico do paciente, observar distensão da veia jugular e oferecer dieta assistida.
Por último, é também importante realizar a higiene corporal e oral do paciente, bem como sempre observar os sinais vitais e oximetria.
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