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Índice
Avaliação da dor em UTI
Você conhece as escalas de avaliação da dor em Unidade de Terapia Intensiva?
Hoje você irá conhecer as escalas de avaliação da dor, como é feita a mensuração, o gerenciamento da dor, a escala analgésica, o perfil dos pacientes, avaliação da dor, seu registro, tratamento e a reavaliação da dor de acordo com a escala utilizada.
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é uma área do hospital destinado aos pacientes com situação de vida mais grave, ou seja, que necessitam de um cuidado mais complexo e sejam monitorizados por 24 horas de forma contínua.
Sendo assim, a avaliação da dor nesses pacientes deve ser realizada de forma criteriosa.
Contudo, para que essa avaliação seja feita com eficiência e eficácia, existem três tipos de escalas distintas de acordo com o estado e necessidade de cada paciente.
Mensuração da dor
O grande desafio ao realizar a avaliação da dor é por existir a necessidade de sua mensuração, pois a dor é, antes de tudo, subjetiva, variando individualmente em função de vivências culturais, emocionais e ambientais.
Portanto, a avaliação da dor é sempre necessária, não só para a escolha da forma mais adequada para o seu controle, como também analisar a necessidade de suporte psicológico específico.
Gerenciamento da dor
Com a finalidade de realizar uma avaliação da dor de forma eficaz, devemos seguir os 5 passos a seguir de forma rigorosa.
1. Avaliar a dor;
2. Registrar a dor;
3. Registrar o tratamento;
4. Reavaliar a dor;
5. Registrar a reavaliação.
Escala analgésica
- Dor 1 – 3: administração de analgésicos simples, como (dipirona, paracetamol ou anti-inflamatórios não esteroides);
- Dor 4 – 6: administração de opioide fraco, como (tramadol ou codeína), mais analgésicos simples;
- Dor 7 – 10: administração de opioide forte, como (morfina, metadona, oxicodona ou fentanil), mais analgésicos simples.
Escalas de Avaliação da Dor
Escala Visual Analógica (EVA)
A Escala Visual Analógica consiste numa linha horizontal ou vertical, com 10 centímetros de comprimento, que tem assinalada numa extremidade a classificação “Leve” e na outra a classificação “Intensa“.
PACIENTE
AVALIADOR
Perfil do paciente
Essa escala de avaliação da dor deve ser realizada por pacientes lúcidos e orientados, que possuam a condição e estado adequado para realizar a marcação, pois somente dessa forma será possível tratar a dor de forma eficaz.
Avaliação da dor
O profissional de saúde explica ao paciente a escala numérica de avaliação da dor de modo que a nota 0 (zero) significa que o paciente não sente nenhuma dor e a nota 10 significa dor em seu nível máximo.
O paciente deverá fazer uma marcação no ponto que representa a intensidade da sua dor.
Posteriormente, mede-se em centímetros a distância entre o início da linha (que corresponde a zero) e o local assinalado, obtendo-se uma classificação numérica.
A avaliação da dor e o registo da sua intensidade é responsabilidade do profissional de saúde que está prestando a assistência ao paciente.
Essa avaliação tem que ser feita de forma contínua e regular, juntamente com os demais sinais vitais, como por exemplo: temperatura, frequência cardíaca, frequência respiratória e pressão arterial, com o objetivo de otimizar o cuidado e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Essa escala auxilia o profissional e o paciente a acompanhar sua melhora de acordo com a conduta analgésica tomada.
Registrar a dor
O paciente deve informar ao profissional qual o grau e o local exato de sua dor, para que o profissional possa registrar em prontuário as informações recebidas, para que seja tomada a melhor conduta.
Registrar o tratamento
Após ser realizado o tratamento mais adequado de acordo com as necessidades do paciente, é importante fazer o registro das medidas tomadas para o alívio da dor, como por exemplo:
- Física: termoterapia, crioterapia ou posicionamento corporal;
- Comportamental: ambiente (temperatura, luz, som ou suporte emocional (psicologia, pastoral, família ou visitas);
- Medicamentosa: analgesia não opioide;
- Medicamentosa: analgesia opioide;
- Deve-se realizar a anotação nos casos de impossibilidade de mensuração da dor, justificando o mesmo no prontuário do paciente.
Reavaliação da Dor
Para realizar a reavaliação da dor, é necessário seguir os seguintes passos:
- Medicamentos administrados por via oral deve ser reavaliado em 1 hora;
- Medicamentos administrados por via endovenosa, intramuscular e subcutânea deve ser reavaliado em 30 minutos;
- Medicamentos opioides administrado por via injetável deve ser reavaliado em 30 minutos junto com os demais sinais vitais.
Escala de Avaliação da Dor em Demência Avançada (PAINAD)
É uma ferramenta simples, fácil de ser aplicada e apresenta uma lista de definições de cada um de seus itens.
A pontuação total varia de 0 a 10 pontos baseada em uma escala padrão de dor.
Essa escala avalia o estado fisiológico e comportamental, como por exemplo:
- A respiração;
- A vocalização;
- A expressão facial;
- A linguagem corporal e consolabilidade.
Sua pontuação varia de 0 a 2 para cada uma das cinco áreas avaliadas, sendo que 0 (zero) equivale a menor intensidade e 2 (dois) a maior intensidade.
Baixe a escala de PAINAD aqui.
Perfil do paciente
A Escala de PAINAD é utilizada para avaliação da dor em pacientes idosos, comatosos ou que possuam algum grau de demência e comprometimento cognitivo, que apresentam dificuldades para referir a dor.
No processo demencial, os pacientes podem deixar de interpretar sensações, como as dolorosas.
Na maioria das vezes, não conseguem recordar a dor ou não possuem a capacidade de comunicar verbalmente aos seus cuidadores, tornando difícil sua avaliação e mensuração.
Avaliação da dor
A avaliação da dor e o registo da sua intensidade é responsabilidade do profissional de saúde que está prestando a assistência ao paciente.
Essa avaliação tem que ser feita de forma contínua e regular, juntamente com os demais sinais vitais, como por exemplo: temperatura, frequência cardíaca, frequência respiratória e pressão arterial, com o objetivo de otimizar o cuidado e melhorar a qualidade de vida do paciente.
A interpretação da pontuação é feita da seguinte forma:
- 1 a 3 pontos considera-se dor leve;
- 4 a 6 pontos considera-se dor moderada;
- 7 a 10 pontos considera-se dor severa.
Registrar a dor
Após aplicar a escala nesse perfil de paciente, o profissional deve registrar em prontuário as informações obtidas, para que seja possível realizar o melhor tratamento.
Registrar o tratamento
Após realizar o tratamento mais adequado ao paciente, é importante que seja feito o registro da conduta tomada para o alívio da dor.
Reavaliação da Dor
Para realizar a reavaliação da dor, é necessário seguir os seguintes passos:
- Medicamentos administrados por via oral deve ser reavaliado em 1 hora;
- Medicamentos administrados por via endovenosa, intramuscular e subcutânea deve ser reavaliado em 30 minutos;
- Medicamentos opioides administrado por via injetável deve ser reavaliado em 30 minutos junto com os demais sinais vitais.
Escala Behavioural Pain Scale (BPS)
É uma escala de fácil interpretação, que possui pontos bem específicos para a avaliação da dor de forma completa e precisa.
Ela consiste na avaliação de três aspectos:
- Expressão facial;
- Movimentos corporais;
- Tolerância à ventilação mecânica.
Essa escala permite definir a intensidade da dor entre 3 (nenhuma dor) e 12 (a maior intensidade de dor).
Cada indicador foi categorizado em quatro descrições do comportamento, indicando ausência de dor (pontuação 1) a um máximo de dor (pontuação 4). A pontuação total varia entre os 3 pontos (sem dor) e os 12 pontos (dor máxima).
Baixe a escala de BPS aqui.
Perfil do paciente
A Escala de BPS é utilizada para avaliação da dor nos pacientes em uso de ventilação mecânica (VM).
Avaliação da dor
A avaliação da dor e o registo da sua intensidade é responsabilidade do profissional de saúde que está prestando a assistência ao paciente.
Essa avaliação tem que ser feita de forma contínua e regular, juntamente com os demais sinais vitais, como por exemplo: temperatura, frequência cardíaca, frequência respiratória e pressão arterial, com o objetivo de otimizar o cuidado e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Registrar a dor
Após aplicar a escala nesse perfil de paciente, o profissional deve registrar em prontuário as informações obtidas, para que seja possível realizar o melhor tratamento.
Registrar o tratamento
Após realizar o tratamento mais adequado ao paciente, é importante que seja feito o registro da conduta tomada para o alívio da dor.
Reavaliação da Dor
Para realizar a reavaliação da dor, é necessário seguir os seguintes passos:
- Medicamentos administrados por via oral deve ser reavaliado em 1 hora;
- Medicamentos administrados por via endovenosa, intramuscular e subcutânea deve ser reavaliado em 30 minutos;
- Medicamentos opioides administrado por via injetável deve ser reavaliado em 30 minutos junto com os demais sinais vitais.
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